Macro e Microeconomia no site Jornal do Commércio

Por: Caroline Santos

1-Objetivo

O objetivo deste trabalho é analisar duas matérias da editoria de economia, que se relacionem com duas áreas das ciências econômicas, que são macro e microeconomia. Para isso foi escolhido um veículo informativo que tivesse mais proximidade com o estado de pernambuco mas que falasse dos dois assunto de maneira geral. Foram escolhidas duas matérias do jornal do comércio com datas próximas a entrega do trabalho para que o assunto se mantivesse o mais atualizado possível.  Essa analise é pertinente, pois contribui para uma avaliação da linguagem jornalistica da área de economia e estimula um estudo mais aprofundado por parte do jornalista assim como o desenvolvimento de tentar trazer o fato noticiado para mais perto do público do veículo.  De modo geral foram trazidos conceitos de acordo com algumas fontes citadas nas referência para defender porque cada matéria se encaixava em determinada área de análise.

2- Desenvolvimento

Macroeconomia –  Trata de assuntos que afetem o todo, por exemplo, em um país, diferente a micro que afeta o consumidor de forma individual ou regional, a marco atinge o geral. A matéria escolhida trata do superávit que é  relação positiva entre a arrecadação geral do setor público e  o total de gastos sem considerar os juros, de acordo com o estudado em sala de aula. No trecho:

“A balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 1,239 bilhão na primeira semana de março (de 1º a 6), de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado positivo foi alcançado com exportações que totalizaram US$ 3,124 bilhões e importações de US$ 1,885 bilhão”, nota-se a relevância geral do assunto que produz resultados em âmbito nacional, afetando a todos os brasileiros.

Foto da matéria.

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Microeconomia – É a parte da ciência econômica que estuda  de forma individual a relação entre os bens de consumos do mercado e as unidades econômicas (comércio, consumidores). Ela estuda também a composição de preço dos bens. Nessa área nós, indivíduos ativos economicamente somos o principal objeto, pois somos afetados diretamente pela microeconomia. Pode ser  identificados exemplos do assunto em reportagens que tratem de assuntos que dizem respeito diretamente ao consumidor de forma mais próxima e  individual e se relacionem com as despesas.

            Podemos verificar a influência deste fenômeno no cotidiano das pessoas e das empresas através da cobertura de economia presente na mídia.  No trecho “as tradicionais Espirais Sentinela registraram um aumento de vendas de 63%, comparando janeiro de 2015 com janeiro deste ano, quando foram produzidas 264.404 unidades” da matéria “Com dengue, zika e chicungunha, vendas de Espirais Sentinela cresce 63%” a abordagem trata de um bem de consumo individual e mostra que devido a um fenômeno que neste caso é a incidência das doenças mencionadas,  houve um aumento na demanda de pessoas que buscaram o produto. É incluída nesse contexto a teoria do consumidor analisando o comportamento da população em relação à demanda pelo produto.

Foto da matéria.

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  1. Conclusão

O trabalho é relevante para o profissional da área de jornalismo, por estimular o indivíduo a buscar mais conhecimento para compreender o universo econômico nacional, principalmente, mas mundial também.  Assimilar as relações econômicas e usar a comunicação e a mediação para interpretar o que a ciência econômica quer representar com a base de dados e os cálculos percentuais, estatísticos e termos técnicos para o público é extremamente importante para que as pessoas que vão ver o texto, compreenda  que ele realmente que dizer. Além de aprimorar o profissional de jornalismo diante dessa área que interferi no dia-a-dia de todos e está diretamente ligada com a política e o desenvolvimento social.

Foi importante para a compreensão do tema o material de apoio, buscar informações de conceitos em sites especializados e a consulta em várias fontes para confirma a veracidade do material estudado e evitar algum erro, compreensão ou resultado indesejado no aprendizado do conteúdo estudado.

Como experiência, foram aprimoradas habilidades de compreensão de elementos da ciência econômica e sua importância para a sociedade brasileira e como isso afeta diariamente o profissional de comunicação e o público.

  1. Referências eletrônicas

Superávit da balança na 1ª semana de março é de US$ 1,239 bilhão.

http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2016/03/07/superavit-da-balanca-na-1-semana-de-marco-e-de-us-1239-bilhao-224727.php Acesso em 07/03/2016

BELFORT, AngelaCom dengue, zika e chicungunha, vendas de Espirais Sentinela cresce 63%. http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2016/03/08/com-dengue-zika-e-chicungunha-vendas-de-espirais-sentinela-cresce-63_porcento-224833.php    Acesso em 08/03/2016.

 FERREIRA, Denis. Microeconomia, o estudo do individual. http://economiasemsegredos.com/microeconomia-o-estudo-do-individual/ Acesso em: 07/03/2016.

Introdução à Microeconomia.

http://www.economiabr.net/economia/1_microeconomia.html Acesso em: 07/03/2016.

 

O Jornalismo Econômico e o seu poder de transformação

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Neide Andrade

Entende-se como jornalismo econômico a prática de produzir reportagens relacionadas à economia. É interessante perceber a importância deste segmento, porque da economia partem o cumprimento de diversos direitos vitais da sociedade, entre eles a saúde, a educação, a moradia etc.

Os assuntos de economia são cada vez mais específicos e, assim como na política, observa-se que muito se fala, mas poucas pessoas entendem, de fato, o que significa. Nesse contexto, entra o jornalismo econômico, para romper os paradigmas de uma sociedade alienada, abrindo os olhos da população para o que se está fazendo com o dinheiro público e como poupar o seu dinheiro.

É dever do jornalista econômico conhecer o público para quem fala. Se o telejornal é exibido em um horário mais propício para donas de casa, as reportagens de economia terão que ser pautadas para aquele público, com as suas linguagens e interesses. Se a revista é comprada, em grande parte, por executivos, as pautas e a linguagem deverá falar para aquele executivo.

Dessa forma, observa-se no jornalismo econômico um poder libertador, que pode mudar a realidade social, a partir do momento que tem uma sociedade que não recebe apenas informação, mas está ciente dos problemas e das necessidades do lugar em que vive, assim como das deficiências do seu governo. Por isso, os cadernos de economia têm armas para funcionar, de fato, como um quarto poder, porque além de pressionar as autoridades, proporciona conhecimento à população.