Entendendo um pouco sobre Micro e Macroeconomia

Por: Thamires Campos

 

1- Apresentação

 Este trabalho tem como estudo proposto, alguns tópicos frequentes do Jornalismo Econômico, se enquadram então, a Macro e a Microeconomia. Objetivando a contextualização das noções de economia e como pode ser aplicada no dia-a-dia do país, das organizações, dos produtores e das famílias, enfim, de cada cidadão. Entender minimamente o quanto a economia e suas vertentes podem interferir no cotidiano das pessoas e do que é global, é bastante importante, já que há muitas queixas do difícil acesso e entendimento do conteúdo de economia nas mídias, seja pela linguagem, pelas citações, pelos panoramas utilizados e tudo que a engloba. O desenvolvimento se deu de acordo com os conceitos do estudo desses tópicos e a partir disso, selecionar as matérias que melhor se enquadravam dentro de cada contexto proposto, seja micro ou macro.

2- Desenvolvimento

Macroeconomia – “Estuda o funcionamento da economia de um país de uma forma mais abrangente. Este estudo abrange o nível geral de preços, emprego e desemprego, renda, produto nacional, investimentos, taxa de câmbio, balanço de pagamento, inflação, poupança e consumo, estoque de moeda, políticas fiscais, monetárias, cambiais entre outros fatores”. Fonte: Portal Educação

A matéria escolhida foi sobre a ‘Taxa de juros no cartão de crédito que atingiu maior nível em 20 anos’. Se enquadra em Macroeconomia pelo fato de abranger um problema nacional, que atinge o país inteiro, isso fica mais evidente no trecho: “Em nota, a Anefac informou que a alta dos juros foi provocada pelo crescimento da inadimplência, que faz com que as instituições financeiras reajustem as taxas. O aumento do desemprego, da inflação e de impostos reduz a renda disponível dos consumidores, elevando o risco de calote”.

Ou seja, é como se fosse uma consequência de problemas que cercam essa temática e que tangem o macro, como a inflação, impostos e desemprego, por exemplo.

Microeconomia – Trata do comportamento das empresas, famílias, indivíduos. Lida com a oferta de um determinado bem ou serviço em relação as preferências dos consumidores (demanda). Estuda os monopólios, oligopólios, monopsônios e concorrência perfeita. Também é denominada como Teoria dos Preços. Fonte: Portal Educação

A exemplo de microeconomia, a matéria intitulada como ‘Queda no valor provoca corrida por dólares no Recife’, demonstra a alteração no comportamento dos recifenses após essa informação. Trechos da matéria: Nas casas de câmbio do Recife, podia ser encontrada entre R$ 3,69 e R$ 3,82, provocando filas nas lojas.” e em “Aproveitar a baixa do dólar para garantir um estoque da moeda americana mesmo sem ter planos imediatos é um comportamento indicado pelo sócio diretor da Europa Câmbio, Edizio Neto. ‘Ao comprar dólares em pequena quantidade por um longo período, você garante um valor médio sem se prejudicar muito com as variações’, explica.” 

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Essa é uma confirmação de como a economia pode influenciar no cotidiano   dos consumidores de qualquer tipo de produto ou serviço, só ratifica o quão próximo a economia está de cada um de nós. Mesmo o dólar se tratando de um fator abrangente da economia mundial, afetou o comportamento de uma região específica, tratada na matéria, como o comportamento dos recifenses com a queda do dólar.

Podemos então, verificar a influência deste fenômeno no cotidiano das pessoas e das empresas através da cobertura de economia presente na mídia. 

3- Conclusão

Na verdade, o que pude observar é que a linguagem realmente não é de fácil entendimento, poucos são os jornalistas que utilizam uma linguagem com menos termos técnicos, esclarecida para todos os públicos, de fácil entendimento para leigos no assunto ‘economia’. Quem não acompanha, não lê com frequência, tem grandes chances de ficar ‘voando’ nos textos. Acredito que essa seja uma grande deficiência que só afasta os consumidores de assuntos de tamanha utilidade pública, assuntos pertinentes a tudo que acontece nas nossas vidas, desde o aumento do pão de cada dia até o aumento nos preços de carros seminovos. Uma outra observação é que as notícias normalmente são de agências, não há aprofundamento e facilidade na linguagem, ou seja, superficialidade na maioria das vezes. Mas certamente, essa atividade serviu de aprendizado e para melhor entendimento de como funciona um pouco desse mundo da economia e do jornalismo econômico, por usa vez.

 

 

Fontes

http://noticias.ne10.uol.com.br/noticias/economia/noticia/2016/03/10/taxa-de-juros-no-cartao-de-credito-atinge-maior-nivel-em-20-anos-601801.php

http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2016/03/12/queda-no-valor-provoca-corrida-por-dolares-no-recife-225624.php

http://www.portaleducacao.com.br/administracao/artigos/49223/conceitos-basicos-de-micro

http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/54969/definicao-de-micro-e-macroeconomia

 

 

Macro e Microeconomia no site Jornal do Commércio

Por: Caroline Santos

1-Objetivo

O objetivo deste trabalho é analisar duas matérias da editoria de economia, que se relacionem com duas áreas das ciências econômicas, que são macro e microeconomia. Para isso foi escolhido um veículo informativo que tivesse mais proximidade com o estado de pernambuco mas que falasse dos dois assunto de maneira geral. Foram escolhidas duas matérias do jornal do comércio com datas próximas a entrega do trabalho para que o assunto se mantivesse o mais atualizado possível.  Essa analise é pertinente, pois contribui para uma avaliação da linguagem jornalistica da área de economia e estimula um estudo mais aprofundado por parte do jornalista assim como o desenvolvimento de tentar trazer o fato noticiado para mais perto do público do veículo.  De modo geral foram trazidos conceitos de acordo com algumas fontes citadas nas referência para defender porque cada matéria se encaixava em determinada área de análise.

2- Desenvolvimento

Macroeconomia –  Trata de assuntos que afetem o todo, por exemplo, em um país, diferente a micro que afeta o consumidor de forma individual ou regional, a marco atinge o geral. A matéria escolhida trata do superávit que é  relação positiva entre a arrecadação geral do setor público e  o total de gastos sem considerar os juros, de acordo com o estudado em sala de aula. No trecho:

“A balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 1,239 bilhão na primeira semana de março (de 1º a 6), de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O resultado positivo foi alcançado com exportações que totalizaram US$ 3,124 bilhões e importações de US$ 1,885 bilhão”, nota-se a relevância geral do assunto que produz resultados em âmbito nacional, afetando a todos os brasileiros.

Foto da matéria.

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Microeconomia – É a parte da ciência econômica que estuda  de forma individual a relação entre os bens de consumos do mercado e as unidades econômicas (comércio, consumidores). Ela estuda também a composição de preço dos bens. Nessa área nós, indivíduos ativos economicamente somos o principal objeto, pois somos afetados diretamente pela microeconomia. Pode ser  identificados exemplos do assunto em reportagens que tratem de assuntos que dizem respeito diretamente ao consumidor de forma mais próxima e  individual e se relacionem com as despesas.

            Podemos verificar a influência deste fenômeno no cotidiano das pessoas e das empresas através da cobertura de economia presente na mídia.  No trecho “as tradicionais Espirais Sentinela registraram um aumento de vendas de 63%, comparando janeiro de 2015 com janeiro deste ano, quando foram produzidas 264.404 unidades” da matéria “Com dengue, zika e chicungunha, vendas de Espirais Sentinela cresce 63%” a abordagem trata de um bem de consumo individual e mostra que devido a um fenômeno que neste caso é a incidência das doenças mencionadas,  houve um aumento na demanda de pessoas que buscaram o produto. É incluída nesse contexto a teoria do consumidor analisando o comportamento da população em relação à demanda pelo produto.

Foto da matéria.

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  1. Conclusão

O trabalho é relevante para o profissional da área de jornalismo, por estimular o indivíduo a buscar mais conhecimento para compreender o universo econômico nacional, principalmente, mas mundial também.  Assimilar as relações econômicas e usar a comunicação e a mediação para interpretar o que a ciência econômica quer representar com a base de dados e os cálculos percentuais, estatísticos e termos técnicos para o público é extremamente importante para que as pessoas que vão ver o texto, compreenda  que ele realmente que dizer. Além de aprimorar o profissional de jornalismo diante dessa área que interferi no dia-a-dia de todos e está diretamente ligada com a política e o desenvolvimento social.

Foi importante para a compreensão do tema o material de apoio, buscar informações de conceitos em sites especializados e a consulta em várias fontes para confirma a veracidade do material estudado e evitar algum erro, compreensão ou resultado indesejado no aprendizado do conteúdo estudado.

Como experiência, foram aprimoradas habilidades de compreensão de elementos da ciência econômica e sua importância para a sociedade brasileira e como isso afeta diariamente o profissional de comunicação e o público.

  1. Referências eletrônicas

Superávit da balança na 1ª semana de março é de US$ 1,239 bilhão.

http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/nacional/noticia/2016/03/07/superavit-da-balanca-na-1-semana-de-marco-e-de-us-1239-bilhao-224727.php Acesso em 07/03/2016

BELFORT, AngelaCom dengue, zika e chicungunha, vendas de Espirais Sentinela cresce 63%. http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/economia/pernambuco/noticia/2016/03/08/com-dengue-zika-e-chicungunha-vendas-de-espirais-sentinela-cresce-63_porcento-224833.php    Acesso em 08/03/2016.

 FERREIRA, Denis. Microeconomia, o estudo do individual. http://economiasemsegredos.com/microeconomia-o-estudo-do-individual/ Acesso em: 07/03/2016.

Introdução à Microeconomia.

http://www.economiabr.net/economia/1_microeconomia.html Acesso em: 07/03/2016.

 

Cade indica aprovação da compra do HSBC Brasil pelo Bradesco

Ysabela Nascimento

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou a aprovação da compra do HSBC Brasil pelo Bradesco, desde que um Acordo em Controle de Concentrações (ACC) entre o Cade e o Bradesco seja firmado tendo o HSBC como interveniente. A decisão foi publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (4). Os conselheiros do tribunal do Cade podem aprovar ou reprovar a operação e ainda adotar medidas para afastar problemas de concorrência.

O Acordo em Controle de Concentrações (ACC) foi elaborado após a Superitendência Geral do Cade ter analisado estatisticamente o mercado bancário brasileiro. O acordo envolve medidas agrupadas em quatro eixos: comunicação e transparência, treinamento dos servidores bancários, indicadores de qualidade dos serviços e compliance.

Mesmo o Bradesco sendo o quarto maior banco do país em ativos totais e o HSBC o sexto, com a aquisição, o banco continuará em sua posição, ficando atrás do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Itaú, com 20% de mercado.

 O Cade informou que foram identificadas preocupações e problemáticas no Banco Bradesco: os elevados índices de reclamação em relação à qualidade dos serviços bancários, a baixa portabilidade e a participação de mercado do banco em número de agências em determinados municípios, mesmo assim o banco se comprometeu em adotar 16 medidas comportamentais para mitigiar a preocupação do Cade.

Serão 16 medidas adotadas como operações de crédito e qualidade, melhorias de indicadores relacionados à portabilidade da conta salário, diminuição de reclamações no atendimento aos clientes e divulgação de informações sobre o cadastro positivo.

A operação entre Bradesco e HSBC Brasil foi anunciada em agosto do ano passado por US$ 5,2 bilhões. O Banco Central aprovou a compra no início de janeiro, mas a análise do Cade foi demorada.  Com esse intervalo de tempo, a concorrência voou nos clientes do HSBC. O banco teve resgates líquidos em fundos, por exemplo.

Macro e microeconomia no Jornal do Commercio

Ysabela Nascimento

Neste trabalho é possível observar duas análises que foram feitas com ênfase em microeconomia e a outra em macroeconomia, a partir de reportagens publicadas no Jornal do Commercio Impresso. As análises mostrarão a forma de construção das matérias, os métodos de abordagens e ilustrações que servem para atrair a atenção do leitor e as fontes que foram utilizadas para mostrar a importância da notícia.

 O objetivo destas análises, usando a influência desses dois conceitos: a microeconomia e a macroeconomia é trazer com uma abordagem simples, exemplos reais que tornem mais fácil a compreensão para o leitor de como a economia influencia às tomadas de decisão no domínio das organizações, e na estruturação dos sistemas econômicos. Mostrar relações cotidianas que os cidadãos enfrentam para o melhor entendimento.

Tributo da Páscoa passa de 54%”, Jornal do Commercio, 15 de março de     2016. (Macroeconomia)

Pode-se entender que Macroeconomia estuda a economia como um todo, analisa os valores econômicos de um grande grupo, sem considerar as particularidades dos seus membros. Existe uma perspectiva geral. Os principais estudos da macroeconomia é a redução da inflação, a estabilização dos preços, o desenvolvimento do crescimento econômico, emprego e desemprego e os produtos e renda produzidos por um território (Produto Interno Bruto – PIB).

Para mostrar um exemplo mais detalhado, analisei a matéria que foi publicada na última terça-feira (15) pelo Jornal do Commercio que trata sobre a macroeconomia. Na matéria, o jornalista explica que ao chegar ao ponto de venda, um ovo de páscoa aumentou 32% a mais só de impostos. Que o vinho, por se tratar de bebida alcoólica, subiu quase 55%, e produtos como azeite, bacalhau e o peixe subiram 18% cada.

Uma pesquisa realizada pela consultoria BDO, foi uma das principais fontes trazendo dados estudados através da cobrança do Imposto sobre Produtos   Industrializados (IPI), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Valmir Oliveira da consultoria explicou que chegou aos percentuais sem incluir os impostos pagos pelo empresário sobre o lucro e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O advogado Alexandre Albuquerque que também foi uma fonte e explica que a nossa carga tributária não é condizente com os serviços ofertados pelo Estado.

A matéria não traz gráficos, mas traz ilustrações com percentuais bem simples e de fácil entendimento ao leitor. É tranquilo perceber que a matéria fala sobre os altos valores que o consumidor vai pagar para ter uma páscoa que satisfatória.

O jornalista traz à tona um assunto que está em alta pela aproximação da páscoa. Sendo assim, a atenção das pessoas é voltada para aquela determinada informação.

Matéria analisada:

PIB do Estado caiu 4,5%, diz consultoria”, Jornal do Commercio, 15 de março de 2016. (Microeconomia)

Pode-se entender que a microeconomia estuda o comportamento de cada unidade econômica, e a relação existente entre elas, no caso, produtores, consumidores, e mercados. Afetam diretamente o cidadão que sempre sente a diferença no bolso. Por exemplo, o aumento do custo da cesta básica que toma 43,23% do salário mínimo do recifense. O que acontece também é que empresas acabam desenvolvendo técnicas de criação de necessidades para atrair consumidores e determinar o preço de um bem ou serviço.

A matéria a seguir também foi publicada no Jornal do Commercio na última terça-feira (15) e fala sobre a queda do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado.

Como fonte oficial, foi usado a Condepe/Fidem que é vinculada ao governo estadual, realiza análises socioeconômicas e tem vínculo direto como o IBGE e acesso a dados mais específicos. O jornalista começa explicando que o Boletim Focus que saiu na segunda-feira (14) mostrou que a projeção da atividade econômica do país piorou este ano e que o percentual de Pernambuco está abaixo da média nacional. Dados e percentuais foram usados para que as pessoas tenham noção da crise econômica do país, mas com ênfase no estado de Pernambuco.

Por ser um assunto distante da população, que as pessoas não procuram tanto, o jornalista usou elementos microeconômicos para aproximar o leitor da realidade. A matéria usa exemplos comparando outros estados do Nordeste e fala sobre a falta de investimento em infraestrutura e queda do consumo nos setores de comércio e serviços, o que contribui para a queda. Na matéria ficou faltando um elemento para deixar o material mais didático.

É possível observar que com um espaço relativamente bom para uma matéria, mesmo com a preocupação de mostrar ao leitor a relação dos elementos macro e microeconômicos que influenciam no dia do cidadão economicamente, poderia ter sido feita com mais atenção. Existem vários percentuais e apenas uma foto, como se tanto fez ou tanto faz o leitor entender ou não. A mensagem foi passada.

Matéria analisada:

Conclusão:

Foi possível observar que os conceitos de macro e microeconomia justificam e completam um ao outro. E que na economia, todas as pessoas sentem as consequências sendo elas negativas ou positivas. O jornalista de economia deve empoderar e informar mais a população sobre esses conceitos de forma mais dinâmica, e com uma forma diferente para que atraia a visão e o interesse do leitor,  não só engolir aquela informação, mas também entender.

A pesquisa realizada para analisar o conceito de macroeconomia publicada em 15 de março de 2016 no Jornal do Commercio com ênfase no assunto do aumento do tributo da páscoa, diz respeito à economia de todo o país, num conjunto completo. A gente consegue enxergar que para o melhor entendimento do leitor, foram usados simples argumentos. A data comemorativa e segundo pela ilustração apresentada com a porcentagem elevada.

A outra matéria analisada que diz respeito ao PIB, trouxe à tona o comportamento dos consumidores de um determinado estado, não do país, se tratando de microeconomia. Foi mais fácil de interpretar. Ele usou problemas de uma região para contextualizar e informar a queda do PIB em um estado.